29 de dezembro de 2011

As coisas como tem que ser

Às vezes a gente segue caminhando sem saber pra onde ir. Às vezes a gente segue procurando por algo que sequer sabemos que existe. Ou alguém. Nunca se sabe. Mas tem vezes que a gente sabe o que procura e sabe o caminho pelo qual deve percorrer. Só que, mesmo assim, não encontramos o que realmente desejávamos. Tudo porque a gente espera sempre mais. Até demais, eu diria.

Esperamos mais das pessoas e de suas atitudes. Esperamos sempre que os outros façam algo pela gente. Mas, se nem a gente não faz o que queremos exatamente, como é que podemos esperar algo dos outros?

Sempre é melhor ir pelo caminho mais fácil. Cansa menos. Mas... será que é o caminho certo? Não se sabe. Aliás, ninguém sabe, pois apenas com os riscos é que saberemos realmente o que se deve fazer.

Eu não diria que estou no caminho certo. Nem no mais fácil. O que posso afirmar é que estou no meu caminho. Ele não precisa ser nada disso. Precisa ser apenas o meu. Foi nele em que encontrei quem eu mais precisava. Sim, eu encontrei uma pessoa. Um alguém. O meu alguém. Sabe?

Se eu dissesse que não cometi erros ou que não corri riscos, estaria mentindo. Afinal, você foi o meu maior risco. Sim, eu batalhei por ti. Eu só não disse isso antes porque.. bom, não tem um porquê. Eu batalhei. E eu, sinceramente, não gostaria de saber que esse foi um erro meu. Porque eu sei que não foi. Eu sei que em nós dois eu posso confiar. Eu por você, você por mim e nós pela gente. Até o fim.

Saiba que tudo o que te disse até hoje não foi da boca pra fora. É promessa. E normalmente com as minhas promessas eu não brinco. Pelo menos não com as sérias. Acredite quando eu digo que você é o que há de mais importante pra mim. Porque você é. Nunca deixará de ser.


Eu amo você. E pra sempre amarei. É você. E ponto.

19 de dezembro de 2011

I wish that...

Eu sei que talvez não esteja mais na idade de pedir alguma coisa. Mas algo aqui dentro me incomoda. Na verdade, sempre me incomodou. Só que agora está mais intenso. E isso incomoda ainda mais, entende? Eu não quero nada material, muito pelo contrário. Tudo o que quero é ter um pouco mais de esperança. Esperança pra amar, esperança pra perdoar, esperança pra não errar... esperança pra viver. Foi tudo muito difícil pra mim. Desde sempre. É difícil pensar certas coisas e não poder contar com a ajuda de ninguém. Guardar essas coisas pra mim mesmo só prejudica ainda mais. Queria demonstrar aqui que, acima de tudo, eu fui uma boa pessoa. Nunca causei mal a alguém. E se causei, não foi intencional. Mas, por outro lado, quanta gente já me fez mal. E eu aguentei tudo de pé, sozinho. Eu sei, é estranho. Mas sinto que pela primeira vez estou fazendo algo certo. Não estou? Então, se você realmente existe, me traga esperança. Só isso. Esperança de um ano melhor, de pessoas melhores, de uma vida melhor. Nada mais.

Por favor, Papai Noel, conto com a sua ajuda.

11 de dezembro de 2011

Fim

A: E se eu dissesse que estou com saudades suas?

B: Eu não iria acreditar.

A: Mas...

B: Sem mas. Você me magoou. Partiu meu coração. Acha isso legal?

A: Não, não acho. Mas você acha que tudo isso que você anda falando pros outros não me machuca?

B: A intenção era justamente essa.

A: Mas...

B: Já falei. Sem mas.

A: Eu te amo.

B: Eu também.

A: Então...

B: Então?

A: Você não vai mais desistir de mim?

B: Tarde demais.

7 de dezembro de 2011

O certo incerto

Tudo aconteceu de forma tão rápida e inesperada. Situações assim não são bem vistas. Pelo menos não por mim. Eu gosto de que tudo aconteça no seu tempo, da forma que tem que ser. Cada momento deve ser apreciado. Cada momento é único. Você não acha?

Não estou reclamando de tudo isso, muito pelo contrário. É tudo tão... bom. É muito bom poder se sentir assim, novamente. Viva. É, acho que essa seria a palavra certa. Mas, ao mesmo tempo, rola uma certa preocupação. Uma insegurança. Nunca fui boa nessas coisas. Digo, nessa coisa de me apaixonar, me envolver. Me entende?

Só me prometa que, se a gente não for pra frente.. Ops, me perdoe, se eu e você não formos pra frente, você ainda vai estar aqui. Pra cuidar de mim. Ou apenas, sei lá. Você sabe onde quero chegar, certo? Não sei se é o certo a se fazer.. mas eu queria tanto!



Melhor pra nós dois seria nós dois...

10 de novembro de 2011

Ready. Set. Go!

A gente nunca sabe o que está por vir. Nos próximos dias, horas ou vidas. Não que eu acredite nessas coisas, mas sabe-se lá.

Já é tanta coisa acontecendo junto que acabo perdendo o foco. O que era pra ser o mais preocupante, descartei. O que, pros outros, é bobagem, pra mim tem uma importância gigantesca. Se de tanto planejar nada deu certo, acabei invertendo o processo.

Cada coisa tem a sua hora.

Não vou mais me importar com opiniões de terceiros. Se eu to aqui é porque cheguei com as minhas próprias pernas. Não há ninguém melhor do que eu para saber até onde vai os meus limites. Eu aguentei firme até hoje, não vai ser uma brisa que irá me derrubar.

E se tudo isso te incomoda, eu só lamento. Acho que enfim a minha hora de ser feliz chegou. Não se atravesse na minha frente, tentando estragar tudo isso. Só eu sei do que sou capaz. E só eu sei as melhores formas (quer dizer, palavras) de ferir sentimentalmente alguém. Experiência própria.


O recado foi dado. A partida começou. E que vença o melhor.

26 de outubro de 2011

It's not over, I keep fighting

Eu não sei se já te disse, ou o quanto disse, sobre a falta que há aqui em mim. Se você bem me conhece, diria que é a sua falta a causa disso. Mas não. Quer dizer, não mais.

Eu, por um momento, me foquei na minha própria vida. Princípios eu sempre tive. Se consegui o que queria, foi porque eu batalhei. Eu fui, dei a cara a tapa, recebi muitos nãos.. mas consegui.

Mas, como diria o ditado, tudo que é bom sempre acaba. O meu momento acabou. Já a minha vontade de lutar novamente só aumentou. Eu quero mostrar quem sou. Quero mostrar o porquê disso tudo. Eu nunca fui fraca. E não vai ser agora que isso vai mudar.

Agradeço por tudo o que você me proporcionou. A chance que você me deu. Mas agora sigo esse caminho sinuoso com os meus próprios pés. Talvez você tenha dado o empurrãozinho inicial, mas se eu não tivesse me estruturado tão rapidamente, talvez eu não estaria mais aqui.

Apenas quero que você saiba de uma coisa: tudo o que vai, volta. E volta mais forte.

A minha vez ainda vai chegar.

22 de outubro de 2011

Vazio

A: Quanto tempo!

B: Pois é.

A: O que tem feito?

B: Nada.

A: Ninguém faz nada.

B: Eu faço. Aliás, tudo nessa vida é nada.

A: E a gente?

B: O que tem a gente?

A: Também foi um nada?

B: Sim.

A: Então tudo o que passamos não significou nada?

B: É o que eu to dizendo...

A: Você não mudou nada mesmo.

B: É o que eu to dizendo...

A: Você não tá dizendo nada.

B: Só nas últimas frases tuas, você falou três vezes nada.

A: (Silêncio)

B: É... é o que eu to dizendo...

A: (Silêncio)

B: A gente se vê.

A: Espera!

B: O que foi?

A: Nada.

8 de outubro de 2011

A lot of (bad) memories

Eu só queria te fazer entender que, por mais que digam que nada é para sempre, o meu amor por ti vai ser. Não me importo se vou sofrer, não me importo se vou chorar ou até mesmo se vou me sufocar com algo tão gigante assim. Eu só queria te fazer entender que não me importo com nada que aconteça comigo. Me importo com você. Com seu jeito, seu cheiro, sua fala, seu sentimento.

Há tanto tempo esperava por algo assim. E por um breve momento, eu fui a pessoa mais feliz do mundo. O mesmo mundo que meses, se não dias após, foi completamente destruído. Me lembro de como nós éramos felizes. Com as nossas palavras (ou a falta delas). Com as nossas carícias. Com as brigas tolas que se iniciavam quando você dizia que começou a me amar primeiro.

Tudo era praticamente perfeito. Acho que por causa disso é que acabamos onde estamos hoje. Distantes e frios e agressivos. Pelo menos é assim que estou. Não sei quanto a você, mas espero que esteja numa posição um pouquinho melhor. Menos distante, menos fria e menos agressiva. Mas se você estiver igual a mim, eu vou entender.

Acho que a culpa, no fim das contas, foi minha. Ter te idealizado tanto assim só fez com que eu não enxergasse o quanto você me machucava. O quanto você não se importava. E quando eu finalmente me dei conta disso, já era tarde demais. Você tinha me descartado.

E o quanto eu sofri ninguém jamais pode saber. O quanto quis seu mal, talvez só as minhas palavras mais cruéis saibam. Por muito tempo eu quis te deixar de lado. Acredite, eu quis seguir em frente. Mas como querer nem sempre é poder, fui apenas tentando.

Eu tentei te esquecer, eu tentei te ignorar, eu tentei viver, eu tentei não te amar. E quando eu finalmente consegui, quando eu finalmente comecei a pensar primeiro em mim e só depois em ti, você me aparece do nada pra destruir novamente o meu mundo.


(Acabei com dois tiros no peito. E sem coração).

11 de setembro de 2011

Começar de novo

A verdade é que nada e nem ninguém vai te entender. Podem falar o que for, mas eles nunca saberão o que você sabe. Eles também nunca passarão pelo que você passou. Ou ainda passa, tanto faz.

Chega a ser engraçado o tamanho do estrago que foi feito. Ou seria ironia? Sabe-se lá porque você continua a insistir nesses pensamentos. Rotina, talvez seja. Até que pra algum tipo de masoquista isso soaria legal, mas não pra você. Não...

A solidão incomoda. Ela entra e se instala. E a única coisa que você faz é dizer "tudo bem, fique". Vai que vocês se tornam amigos, né?

Quando não se tem ninguém, até o mais temido é bem vindo.

Sentimentos escondidos já viraram um tipo de coleção dentro de você. É estranho olhá-los e descobrir quantas palavras não foram ditas ou até mesmo quantos corações foram quebrados.

Quantas pessoas te descartaram? E quantas mágoas você guardou?

Nada apaga o que um dia foi feito, nem mesmo o tempo. A solução é aprender a lidar com tudo isso. Olhar pra frente e encarar quem mais te fez sofrer. Dizer pra si mesmo que aquilo vai ficar no passado, para, então, tentar um novo (re)começo.

Nem sempre as coisas são fáceis. Nem sempre as coisas vão ser como tem que ser. O que é certo num momento desses é apenas a incerteza. A sua triste e dolorosa incerteza.

9 de agosto de 2011

Tudo ou nada

Aqui dentro de mim ainda bate um coração. Perdido e sem destino, mas ele continua batendo. Eu só queria saber se você, por algum acaso, sabe o que estou passando. Eu queria saber se, no final, o eu e o você poderia voltar a ser o nós.

Tanta coisa mudou e eu já nem sei mais pra onde ir. Eu não sei mais se é seguro continuar seguindo os seus passos. Não sei mais se consigo continuar nesse caminho escuro e cheio de curvas, onde tropeço em meus próprios pés.

Se eu cair, você não vai me ajudar a levantar.

Hoje luto contra as minhas lembranças e as minhas expectativas. A possibilidade de haver o tudo no nada já é quase nula. Mas o meu coração não aceita isso, porque mesmo sem rumo ele encontrou algo no meio desse nada.

O possível tudo.

Me perdi em meio a tantos pensamentos. Já não sei mais no que devo me apoiar. Se nas lembranças ou se na ilusão que meu coração resolveu se alojar. Vasculhando as inúmeras possibilidades, em uma conclusão eu chego.

Infelizmente, há apenas uma: o meu tudo provavelmente é o seu nada.

7 de agosto de 2011

Sobre você

Talvez o meu maior erro seja insistir em você. Insistir em reviver as minhas mais doces lembranças. Cada palavra soava como um ato de esperança, então por que não lembrá-las?

Parece que tudo o que aconteceu conosco foi perfeitamente planejado. Tudo o que acontecia, acontecia da melhor maneira possível. Foram encontros convidativos, com abraços e beijos que só você proporciona. Foram músicas (várias delas) que marcaram, de alguma forma, o nosso amor.

Não posso mais acreditar em uma vida que na qual você não esteja. Eu não consigo e eu não quero. Você pode não imaginar, mas todo aquele nosso amor, que um dia foi maior que tudo (maior que o mundo), está eternizado de alguma maneira. Não só nas lembranças, mas também nessas palavras que, quem sabe, um dia você irá ler.


Tá mais do que na cara que tudo o que escrevo é sobre você.

28 de julho de 2011

Cicatriz

Se me perguntassem, não saberia responder sobre o que se passa aqui dentro. Talvez eu dissesse que é algo  muito louco. Algo bom, que motiva e fortalece. Algo que só uma pessoa seria capaz de despertar.

A procura do alguém certo é comum a todos. Afinal, quem não quer amar e ser amado, não é mesmo? É natural você se dedicar totalmente à uma pessoa que te faz bem. E não só isso. Normalmente essa pessoa te faz se sentir único. Ela te faz acreditar no melhor.

Dizem que anjos só existem se acreditar neles. Confesso que só comecei a acreditar no momento em que conheci o meu alguém. Era certo que depois de inúmeras tentativas, a minha vez chegaria. E quando chegou, não poderia ter sido em hora melhor. Abrindo-me os olhos para algo que tanto evitava, o meu anjo me mostrou um novo amor. (O nosso amor).

Quando me dei conta, meu coração já estava em suas mãos. "Toma, ele agora é seu. Cuide bem dele". A partir daquele momento, em que ele começara a pertencer-te, você o pegou com as duas mãos e avisou de que agora ele tinha dona. E então, finalmente tudo o que sempre quis estava ao meu lado. Um amor e um coração restituído. E uma cicatriz. Profunda e irreparável, feita sem permissão, mas também sem receio.

Mal sabia você que você mesma foi a autora. A autora da cicatriz que levou o seu nome. O seu nome no meu coração.

23 de julho de 2011

O diário de um fracasso, pt. 3

Quantas vezes o improvável já aconteceu com você? Se não se importa, gostaria de lhe mostrar.

A primeira vez é sempre a mais cruel. Tudo acontece quando você menos espera. A dor vem, atropela, dilacera e vai embora. Os vestígios que ela deixa só irão aparecer depois de dias. Ou quem sabe meses. Talvez até anos.

Na segunda vez, a gente pensa que está preparado para encarar tudo de frente. Mas não está. O "tudo" que ocorreu na primeira vez, torna a repetir. Com um pequeno detalhe: ele é mais devastador. Não importa onde ou como você está, ele entra e te destrói.

Terceira vez. Você torce pra que seja a última. Já começa até a pensar no que fez para chegar nesse ponto, novamente. De repente, ela vem. Uma dor nunca antes sentida te domina e faz de ti o que ela bem entender. Você tenta de todas as formas livrar-se dela, mas não consegue. Ela continua ali, intacta, te imobilizando e mostrando toda a sua frustração diante dos seus olhos.

E então chega um momento em que viver está cada vez mais difícil. Desistir é sempre mais fácil e rápido. Ao menos assim a dor vai embora. E com ela, você também vai.


O nosso fracasso é a gente quem faz.

4 de julho de 2011

Até o fim

Quantas chances são necessárias para se dar conta de que este não é o caminho certo? Quantas vezes é preciso cair para que possa se re-erguer de uma forma mais madura?  Quantos tapas a vida precisa te dar para que tu perceba que quem faz toda a diferença é tu, somente? Perceba: TU.

Coisas ruins sempre acontecem. Constantemente. As boas, a gente faz acontecer. A gente vai, corre atrás, se arrisca. Me diz, de que vale uma vida sem riscos? Se não tentar, quem garante que vai acontecer? Se tu tem um objetivo, por mais pessoal e íntimo que ele seja, lute por ele.

Todas as lutas possuem dois lados: o que ganha e o que perde. Garanto que tu não quer perder. Ninguém quer. Ninguém quer perder mais "amigos", ninguém quer perder a confiança que lhe é depositada. O que mais falta para ser perdido? Tua dignidade? Não!

Então vá, enfrente tudo aquilo que um dia disse que tu não era capaz. Mostre a garra de que tu é feito. Mostre que tu veio para ficar (e modificar). Certifique-se que os meios que tu irá usufruir são seguros. Arrisque. Faça acontecer. Conquiste tudo aquilo que almeja. Chegue onde tu sempre sonhou chegar. E quando chegar, não esqueça de agradecer aqueles que te apoiaram desde o início. Para os outros, tu sabe, uma palavra basta.


Venci.

28 de junho de 2011

Meu último adeus

Nada mais é igual. Eu sei, você sabe. Mas, de alguma forma, a gente continua insistindo. E tá mais do que na cara que escolhemos os piores momentos para fazer a besteira. Normalmente esses momentos são os felizes. Não seus, mas os do outro. E aí, já era. Tudo foi feito. E não foi da melhor maneira possível.

O que mais dói é ver que, pra ti, tudo está normal. Mas não, não está. Eu me desestabilizei. Eu fui pego desprevenido. Eu! Mas em que isso te afeta, né? Eu já não sou mais nada pra ti. Dessa certeza eu sei. E não adianta você negar ou dizer que vai mudar, pois não vai.

Já cansei dessa história, é sempre a mesma. Garoto ama garota, que não o ama, mas brinca com seu coração. Resultado: mistura de sentimentos. Amor ferido, tristeza, raiva, solidão, angústia. Por que é que tem que ser assim? Por que você continua a me machucar? Se lembra de quantas vezes eu tentei e você não cedeu? Por que agora tinha que ser diferente?

Vai ser difícil eu sem você, eu sei. Mas não tenho outra escolha. Você tornou a abrir a ferida que já tinha cicatrizado. Meus parabéns, mas eu não vou mais me rastejar aos seus pés, pedindo pra voltar. Eu não quero mais sofrer. Pode ter certeza que as lembranças boas estão guardadas. Mas o resto eu descartei.


Eu te descartei.

17 de maio de 2011

-1

A sensação que se tem quando algo está concluído é inexplicável. Só tu sabe o quanto foi sofrido, só tu sabe o quanto foi árduo. Foram muitas tentativas. Muitas delas em vão. Muitas pessoas te chamavam de louco. Mas só tu sabia a razão de tudo aquilo. Tu ficou ali, insistindo e persistindo. Muitas vezes desanimou, ou perdeu as esperanças, mas não chegou a desistir. Não desistiu pelo simples fato de acreditar que um dia ia dar certo.

E, enfim, deu.

Sorrisos, abraços, risadas, conversas.. talvez até lágrimas. Mas essas, ao contrário de todas as outras, são de alegria. Alegria que te motiva. Motivação que ocorre sempre para o mais.

Mais sonhos, mais esperanças, mais sorrisos, mais futuros. Eu quero mais. Mais pra mim, não pra ti.

Eu corro do lado apenas daqueles que acreditam em mim. Aos outros, fica aqui o meu muito obrigado. Sem vocês, eu realmente não teria conseguido. Não sem o empurrãozinho que sempre há quando as palavras mais desafiadoras se deparam contra ti: "PROVE-ME!". Eu adoro desafios, me desculpa.

Chegou a minha vez. Essa é a minha revanche.


Adeus, você.

17 de abril de 2011

Soneto final (pra você)

Pensamentos vêm e vão. Memórias permanecem. As ruins a gente descarta e, as boas, engrandece.

Talvez seja isso o que me perturba. Já não sei mais o que fazer. Se abro os olhos, tudo escurece. Se fecho, vejo você.

O valor que eu te dei nunca retornou. Dói saber que, do jeito que te amei, você nunca me amou.

Agora resolvi dar um basta. Da minha vida tirei você. Não me olhe mais, não pense em mim. E se um dia quiser fazer um favor, eu só lhe peço: não volte. Aquela ferida que você causou, enfim cicatrizou.

12 de março de 2011

O diário de um fracasso, pt. 2

Daí tu para pra pensar na vida, saca? E percebe que ela é simplesmente uma merda. Tu pensa nas pessoas que amou e nas que não te amaram. Tu pensa nas pessoas que te enganaram e até naquelas que não estão nem aí pra ti. Porque essa é a real: o mundo tá cagando pra você!

As pessoas mentem; elas realmente fodem com isso que tu chama de vida. E tu? Tu continua sendo um trouxa, dando a sua cara a tapa, pra ver se um dia melhora. Mas eu vou falar uma coisa, meus caros... Essa é a nossa fodida realidade. É tu contra o mundo. Na hora que tu mais precisa, tu não vai encontrar uma mão sequer pra te ajudar.

Aí tu pensa que é mais forte que isso. Tenta se refugiar da situação desesperadamente. Muitas vezes consegue, mas há sempre algo te perturbando. Maldita voz que insiste em te perseguir, não é mesmo? Aceite, nem tudo vai ser do jeito que tu gostaria. O segredo está em não se abalar, mas sim em lutar.

Lutar por dias melhores; por uma vida melhor. Não deixe se enganar novamente. Não deixe que te façam mal. Mesmo quando nada estiver bem, finja estar. Seja melhor que o teu fracasso. Seja melhor do que tu mesmo. Faça as coisas por ti, esqueça os outros por um momento.

Vá, levante-se! Bota um sorriso na tua cara e, por favor, viva. Sem medo.


No final, tudo se ajeita.

19 de fevereiro de 2011

Fucking confessions

E se o seu mundo acabasse assim, num piscar de olhos? O que você faria?

E se tudo o que você construiu for apenas uma mentira? O que você faria?

E se, de repente, o sentimento de culpa viesse te atordoar? O que você faria?

E se alguém fosse te falar o que pensa de ti na tua cara? O que você faria?

Você mudou e você sabe disso. Talvez tudo isso realmente seja só mais uma mentira entre tantas da minha coleção. Já não sei mais o que se passa na sua cabeça. Eu não sei se você vai continuar a construir esse conto de farsas, mas saiba que eu, de qualquer maneira, já não vou mais fazer parte disso. Eu me cansei. Cansei de mim, de você, da vida. Pelo menos a que estava levando até então. Resolvi pensar por mim. Abrir novos horizontes. Dar um basta em você.

E se eu realmente te esquecesse? Me cansasse de tudo o que você faz ou fala? Não acreditasse mais em você?

E se... eu não te amasse mais? O que você faria?

26 de janeiro de 2011

Realidade inventada

Está chovendo e você já não está mais ao meu lado. Procurei alguma coisa que pudesse me fazer esquecer de tudo isso que vem acontecendo. Não encontrei. Pudera, tudo se resumia em apenas um corpo: o teu

Quantas vezes deixei escapar algo pelo simples fato de continuar alimentando uma falsa esperança. Uma esperança, que aliás, foi você quem criou. Não te culpo, tolo fui eu em ficar alimentando-a. Eu insisto em pensar em você, insisto em sonhar com você, insisto em tudo que é relacionado a você. Até a questão de sofrer por você. Sabe, aquelas dores que devem ser disfarçadas com um sorriso forçado. Pior do que isso, só a risada, que vem de acompanhante. Uma risada que soa ao tom de ironia.

Nada mais é perfeito. Pelo menos não para mim.

Tudo veio abaixo quando, naquela noite, você me disse o seu adeus. Cada palavra era como uma faca que ia em direção ao meu peito. E cada uma me feriu, pouco a pouco, lentamente. Enquanto o sangue escorria e o corpo caía, você foi se distanciando sem ao menos olhar para trás uma última vez. Você me deixou ali, estirado ao chão, suplicando pela sua volta. Mas você nunca voltou para me ajudar. Sequer ligou para saber como eu estava.

Tive que, novamente, aprender a andar sozinho, sem as suas mãos para me apoiar. Sem a sua voz para me acalmar. Com isso fui obrigado a viver. E hoje eu sei o quanto doeu. A dor de um amor inacabável; inalterável. O que posso dizer, agora, é que de certa forma você me ajudou.


Hoje eu não vou sonhar com você. Eu não preciso mais disso pra viver. Então, boa noite, meu amor.

20 de janeiro de 2011

Um amor, uma ilusão

São poucas as palavras que eu queria dizer para você. São palavras pequenas, insignificantes, mas se não forem ditas, elas logo cairão no esquecimento. Um minuto de sua atenção, é tudo que preciso. Afinal, um minuto foi o suficiente para que tivéssemos essa forte ligação.

Há um elo preso em nós dois; inquebrável. Ao menos era pra ser. De algum modo, você foi se distanciando e, esse elo, afrouxando.

Era tão mais fácil falar sobre amor há alguns meses. Hoje, isso me sufoca. Nada mais é nítido, as palavras surgem de uma forma contrária. Elas são escritas em linhas tortas. E veja só, essas linhas já não se cruzam com as suas. Não mais.

E todos os planos, promessas, sonhos? Caíram no seu esquecimento, assim como eu também caí.

Quem eu sou, onde estou, como estou. Nada mais te interessa. Sinto que fui apenas mais um passageiro nessa sua vida. Bom seria se você também fosse apenas isso na minha.

Um lado sempre deve ser o mais complicado.

Você era o sinônimo de sobrevivência. E quando você me abandonou, fui morrendo aos poucos. Não totalmente, pois eu continuava a respirar, na esperança de você voltar; de dizer que tudo não passava de um engano. Doce ilusão. Mal sabia que, pra ti, eu realmente tinha morrido.

Mas no final dessa história - a nossa história - algo de bom tinha que permanecer. E é por isso que escrevo essas palavras. Para dizer, que nesse final, você ainda não morreu. Continua aqui, intacta, nesse coração supostamente cicatrizado.

É por ti que ele bate. E é por ti que ele continuará batendo.

10 de janeiro de 2011

New perspective

Sonhos impossíveis que logo são descartados. Novas possibilidades que surgem. A felicidade está próxima e você não a vê. Espera, ainda, pelo milagre que pensa que irá acontecer. Sente que há algo estranho acontecendo.

E, de repente, descobre que é ela. A tal da esperança que não te deixa em paz. Sabe, que no fundo, ela é totalmente em vão. Mas você se deixa levar, pensa que dessa vez vai dar certo. Triste ilusão.

Encontra-se, de novo, na escuridão. Está a procura de uma luz. Mal sabe que ela pode estar muito próxima de ti. Basta olhar. E você verá. A luz mais brilhante que alguém poderia encontrar.

E pense: ela é sua. Isto é, se você não perder a oportunidade. Então, não a perca. Invista. A sua hora, enfim, chegou.

Pense que é o seu novo (re)começo. Os frutos logo virão, é só uma questão de tempo. Não desperdice, vá de encontro ao que lhe interessa. A sua felicidade é dependente disso.

Explore.

Viva.

2 de janeiro de 2011

Novembro de 2007

Talvez você não se lembre de mim. Talvez finja que não me conhece. Não gostaria de saber sequer se estou bem; se ainda penso em você? Aposto que essa resposta você sabe. A verdade é que nunca te esqueci. Sempre fico vagando nos meus pensamentos... "E se tivesse sido tudo diferente?". Talvez nós ainda estivéssemos juntos. Com nossas idas e vindas. Com nossas brigas infantis. Já faz tanto tempo... Na verdade, já faz tempo demais. Nós éramos tão bonitos. As nossas brincadeiras. As nossas promessas. Os nossos desejos. Tudo isso, agora, não passam de lembranças. Lembranças que pra você caíram no esquecimento, aposto. Mas eu me recordo de tudo. Dos momentos bons e dos ruins. A gente cresceu e amadureceu tanto. Me satisfazia ao ver você percebendo que sua vida tinha que tomar um rumo. Você mesmo me contou isso. Você me tinha como exemplo, tava mais do que na cara. Chegava a ser engraçado o fato de eu ser muito mais madura que você; o fato de eu ter que ser aquela que dá conselhos. Pra mim, isso nunca iria se acabar. Eu tinha você como o meu amor da minha vida. Desde os mais simples gestos (envolvendo sorvete ou estrelas) até os desejos mais loucos.. pra mim, tudo isso era amor. Até que um dia, um terceiro apareceu. Arruinou a minha e a sua vida. Ou melhor, mais a minha do que a sua. E eu tive que aceitar. Tive que ver toda essa nossa história sendo destruída. Não pude fazer nada. E assim, você disse que iria sumir. Mas disse, também, que voltaria. Você nunca voltou.

E eu, talvez, nunca te perdoe por ter me abandonado. Eu ainda te amo.