28 de junho de 2011

Meu último adeus

Nada mais é igual. Eu sei, você sabe. Mas, de alguma forma, a gente continua insistindo. E tá mais do que na cara que escolhemos os piores momentos para fazer a besteira. Normalmente esses momentos são os felizes. Não seus, mas os do outro. E aí, já era. Tudo foi feito. E não foi da melhor maneira possível.

O que mais dói é ver que, pra ti, tudo está normal. Mas não, não está. Eu me desestabilizei. Eu fui pego desprevenido. Eu! Mas em que isso te afeta, né? Eu já não sou mais nada pra ti. Dessa certeza eu sei. E não adianta você negar ou dizer que vai mudar, pois não vai.

Já cansei dessa história, é sempre a mesma. Garoto ama garota, que não o ama, mas brinca com seu coração. Resultado: mistura de sentimentos. Amor ferido, tristeza, raiva, solidão, angústia. Por que é que tem que ser assim? Por que você continua a me machucar? Se lembra de quantas vezes eu tentei e você não cedeu? Por que agora tinha que ser diferente?

Vai ser difícil eu sem você, eu sei. Mas não tenho outra escolha. Você tornou a abrir a ferida que já tinha cicatrizado. Meus parabéns, mas eu não vou mais me rastejar aos seus pés, pedindo pra voltar. Eu não quero mais sofrer. Pode ter certeza que as lembranças boas estão guardadas. Mas o resto eu descartei.


Eu te descartei.