9 de agosto de 2011

Tudo ou nada

Aqui dentro de mim ainda bate um coração. Perdido e sem destino, mas ele continua batendo. Eu só queria saber se você, por algum acaso, sabe o que estou passando. Eu queria saber se, no final, o eu e o você poderia voltar a ser o nós.

Tanta coisa mudou e eu já nem sei mais pra onde ir. Eu não sei mais se é seguro continuar seguindo os seus passos. Não sei mais se consigo continuar nesse caminho escuro e cheio de curvas, onde tropeço em meus próprios pés.

Se eu cair, você não vai me ajudar a levantar.

Hoje luto contra as minhas lembranças e as minhas expectativas. A possibilidade de haver o tudo no nada já é quase nula. Mas o meu coração não aceita isso, porque mesmo sem rumo ele encontrou algo no meio desse nada.

O possível tudo.

Me perdi em meio a tantos pensamentos. Já não sei mais no que devo me apoiar. Se nas lembranças ou se na ilusão que meu coração resolveu se alojar. Vasculhando as inúmeras possibilidades, em uma conclusão eu chego.

Infelizmente, há apenas uma: o meu tudo provavelmente é o seu nada.

7 de agosto de 2011

Sobre você

Talvez o meu maior erro seja insistir em você. Insistir em reviver as minhas mais doces lembranças. Cada palavra soava como um ato de esperança, então por que não lembrá-las?

Parece que tudo o que aconteceu conosco foi perfeitamente planejado. Tudo o que acontecia, acontecia da melhor maneira possível. Foram encontros convidativos, com abraços e beijos que só você proporciona. Foram músicas (várias delas) que marcaram, de alguma forma, o nosso amor.

Não posso mais acreditar em uma vida que na qual você não esteja. Eu não consigo e eu não quero. Você pode não imaginar, mas todo aquele nosso amor, que um dia foi maior que tudo (maior que o mundo), está eternizado de alguma maneira. Não só nas lembranças, mas também nessas palavras que, quem sabe, um dia você irá ler.


Tá mais do que na cara que tudo o que escrevo é sobre você.