28 de julho de 2012

E aí, topa?

Cada pessoa tem o direito de desejar algo. Bom, no meu caso, seria um alguém. Por muito tempo me senti perdido, sem um motivo concreto pra continuar aqui. Foi quando eu resolvi mudar.

Troquei de carro, de cidade, amigos e profissão. Só não troquei de nome porque minha carreira como escritor foi uma furada, senão até isso teria feito. É aquela história, quando algo não dá certo, a gente toca a bola pro outro lado.

Só que eu sou daqueles caras todo errado, eu não mudo a direção, eu insisto no erro. 
De novo.
E de novo. 
E de novo.

Eu cansei, sabe? Resolvi arriscar novos ares. Vai saber o que iria encontrar, certo? Pra minha sorte, eu encontrei você. No começo foi algo normal. Não que eu te considere uma mina normal, como todas as outras, muito pelo contrário. Mas eu ainda não tava naquelas de chamar alguém de 'minha mina'. No começo, volto a repetir. Hoje to diferente. Tipo, já fazem seis meses que estamos nesse vai-não-vai-mas-tá-bom-assim. Não, não tá bom assim.

Eu quero você, de verdade. Tá mais do que na cara. E pra ter você aqui comigo eu faria qualquer coisa, é só você me dizer. Eu sei que nada é pra sempre e muito menos do jeito que a gente quer, mas por você eu tentaria. Eu tentaria te fazer sorrir todos os dias, logo ao amanhecer. Eu tentaria te reconquistar a cada novo dia. Eu tentaria mudar o (nosso) mundo pra que eu tivesse você aqui, ao meu lado.

E aí, o que acha? Topa?

17 de julho de 2012

A dois passos de distância

Ei, eu sei que você tá triste. Mas lembra de quando eu tava assim e você só queria ver um sorriso no meu rosto? Então, acho que é a minha vez de retribuir. Eu sei, eu sei, eu te magoei. Mas é só pra isso que eu presto, não é mesmo? Pra magoar os outros. Eu tinha te avisado. Ah, você não lembra? É que o foco foi tão grande nas minhas (pequenas) partes boas que acabou esquecendo das ruins. Mas, você sabe, eu nunca quis teu mal... Epa! Não vem com ironia, você que quis assim. Tá, eu tenho uma certa parcela de culpa nisso tudo. Mas e você? Falar dos outros é fácil, né? Difícil é perceber os próprios erros. Falo isso porque sou assim, aliás, todo mundo é. Eu não sou melhor do que ninguém, nunca vou ser. Não sei nem como que você chegou a perder um pouco do seu tempo comigo. O que? Ah. Sim, eu te fazia bem. Eu lembro. Você também fazia. Mas, sabe como é, tem outra pequena no meio. Calma, calma, não tá mais aqui quem falou. Mas olha, eu só passei aqui pra te dizer que, apesar de tudo, foi bom te conhecer. A gente se esbarra por aí, um dia. Quem sabe. Você sabe onde me encontrar, eu vou tá sempre por ali. Pra.. você sabe, conversar.

É logo ali. A dois passos de distância.

9 de julho de 2012

Now who's gonna save me?

Há certos momentos em que você se perde no meio de tantas palavras, pensamentos, pessoas. Você busca apenas um lugar pra chamar de seu; um alguém pra chamar de meu. E é tão complicado, porque você já passou por isso uma vez. Uma não, várias. Mas você tá aí, tentando. Dando a cara à tapa mais uma vez. Quem sabe dessa vez você acerta... certo?

Mas aí você pára pra pensar em um modelo ideal. Você pensa naquela pessoa que só te arrancou sorrisos, mas de uma forma ou outra, acabou com seu mundo em dois segundos. Nada é justo nessa vida, todo mundo sabe disso, mas, eu sei, você sente falta. Sente falta da conversa, do beijo, do abraço... até do silêncio. Mas acab.. não! na verdade, passou. Porque tudo que passa, talvez possa voltar. E você torce pra que volte.

Pode até ser bobo da sua parte, você pensa, mas ela.. ah! ela foi tudo o que você imaginou em uma pessoa só. Ela foi amiga, namorada, amante e até mãe nas horas em que você mais precisou. Então porque acabar? Desculpe, passar. Mas.. por quê? Se ela era o que você mais precisava. Se ela tinha te prometido que iria ficar com você até o fim. Se ela disse que você era tudo o que lhe faltava. Nada mais importa. Talvez pra ela, não pra você.

Palavras soltas, significados vazios, pessoas distantes. Tinha tudo pra ser, mas não foi. E mesmo assim você está todo cheio de esperança. Ok, que seja só um pouco então. Mas aí você me pergunta: é errado querer algo que talvez você nunca volte a ter?


Não sei, eu respondo.