8 de outubro de 2011

A lot of (bad) memories

Eu só queria te fazer entender que, por mais que digam que nada é para sempre, o meu amor por ti vai ser. Não me importo se vou sofrer, não me importo se vou chorar ou até mesmo se vou me sufocar com algo tão gigante assim. Eu só queria te fazer entender que não me importo com nada que aconteça comigo. Me importo com você. Com seu jeito, seu cheiro, sua fala, seu sentimento.

Há tanto tempo esperava por algo assim. E por um breve momento, eu fui a pessoa mais feliz do mundo. O mesmo mundo que meses, se não dias após, foi completamente destruído. Me lembro de como nós éramos felizes. Com as nossas palavras (ou a falta delas). Com as nossas carícias. Com as brigas tolas que se iniciavam quando você dizia que começou a me amar primeiro.

Tudo era praticamente perfeito. Acho que por causa disso é que acabamos onde estamos hoje. Distantes e frios e agressivos. Pelo menos é assim que estou. Não sei quanto a você, mas espero que esteja numa posição um pouquinho melhor. Menos distante, menos fria e menos agressiva. Mas se você estiver igual a mim, eu vou entender.

Acho que a culpa, no fim das contas, foi minha. Ter te idealizado tanto assim só fez com que eu não enxergasse o quanto você me machucava. O quanto você não se importava. E quando eu finalmente me dei conta disso, já era tarde demais. Você tinha me descartado.

E o quanto eu sofri ninguém jamais pode saber. O quanto quis seu mal, talvez só as minhas palavras mais cruéis saibam. Por muito tempo eu quis te deixar de lado. Acredite, eu quis seguir em frente. Mas como querer nem sempre é poder, fui apenas tentando.

Eu tentei te esquecer, eu tentei te ignorar, eu tentei viver, eu tentei não te amar. E quando eu finalmente consegui, quando eu finalmente comecei a pensar primeiro em mim e só depois em ti, você me aparece do nada pra destruir novamente o meu mundo.


(Acabei com dois tiros no peito. E sem coração).

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