14 de maio de 2016

Tudo isso e nada mais


Hoje eu lembrei de você. Não porque quis ou porque senti saudade. Não. Lembrei por lembrar. Por ter aproveitado aquele laço que criamos há alguns meses e que simplesmente se desfez. Lembrei porque, de certa forma, você mudou o meu jeito de pensar, de ser e de agir. Talvez você nem saiba disso, mas enfim, é isso aí.

A forma como nos conhecemos foi meio desastrosa, coincidente. Talvez a gente tinha que ter se trombado mesmo, tinha que ter conversado o que conversamos, experenciado o que experenciamos. Não tenho vergonha alguma em dizer que gostei de você e também, assim como a música, que eu amei te ver. 

Nunca tive muitos amigos e pro momento que tava passando, você chegou numa profundidade em meu ser que ninguém mais conseguiu chegar. Mas pelo visto não foi tão profundo quanto achei, já que na primeira oportunidade você foi se afastando aos poucos até se afastar de vez. Não te culpo, longe disso. A culpada sou eu que sempre fui meio carente de atenção. E te peço desculpas por isso, mas isso eu não tenho como mudar, é algo que já faz parte de mim.

É engraçado como tudo na vida é feito de momentos, né? O nosso, por exemplo, já passou. E guardo com um pouco de carinho. Um pouco porque ainda não digeri por inteiro essa sua ausência. Faz falta alguém pra te perguntar se tá tudo bem ou como que foi teu dia. Faz falta aquela rotina de conversas incessantes e assuntos finitos. Finitos sim, porque se fossem infinitos você estaria até hoje me contando sobre a sua vida, dia após dia, e não em espasmos repentinos que surgem "na telha" em você.

Prometi a mim mesma não mais correr atrás. Deixei de te acompanhar nas inúmeras redes sociais, afinal, longe dos olhos, longe do coração. Falando nele, resolvi acalmá-lo, deixei de criar expectativas demais pra gente de menos. Deixei ele naquela gaveta empoeirada da estante e só vou tirá-lo de lá quando me sentir preparada. E olha, pelo visto não estou.

Isso aqui não é uma despedida, tampouco uma lamentação por não ter você mais aqui - até porque nunca te tive. Isso aqui é um encerramento. Da fase antiga pra fase atual, da bobinha apaixonada, digamos assim, pra realista ao perceber que nem sempre as coisas são como a gente quer. As coisas são como são.

Torço por ti, torço mesmo. Espero que você alcance todos os seus objetivos, porque acredite, você é capaz. E eu também sou, inclusive estou sendo. Esse não é um texto ficcional, longe disso, está mais pra texto emocional ou expositivo. Tanto faz, o que eu quero deixar explícito é que talvez eu tenha te dado bem mais valor do que um dia você me deu. E eu, mais do que qualquer pessoa, deveria saber que as pessoas não são iguais, que elas não se importam tanto quanto você, que elas não te acham uma grande coisa assim. 

Você é só mais uma pessoa dentre tantas outras, tudo isso e nada mais.

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