17 de julho de 2012

A dois passos de distância

Ei, eu sei que você tá triste. Mas lembra de quando eu tava assim e você só queria ver um sorriso no meu rosto? Então, acho que é a minha vez de retribuir. Eu sei, eu sei, eu te magoei. Mas é só pra isso que eu presto, não é mesmo? Pra magoar os outros. Eu tinha te avisado. Ah, você não lembra? É que o foco foi tão grande nas minhas (pequenas) partes boas que acabou esquecendo das ruins. Mas, você sabe, eu nunca quis teu mal... Epa! Não vem com ironia, você que quis assim. Tá, eu tenho uma certa parcela de culpa nisso tudo. Mas e você? Falar dos outros é fácil, né? Difícil é perceber os próprios erros. Falo isso porque sou assim, aliás, todo mundo é. Eu não sou melhor do que ninguém, nunca vou ser. Não sei nem como que você chegou a perder um pouco do seu tempo comigo. O que? Ah. Sim, eu te fazia bem. Eu lembro. Você também fazia. Mas, sabe como é, tem outra pequena no meio. Calma, calma, não tá mais aqui quem falou. Mas olha, eu só passei aqui pra te dizer que, apesar de tudo, foi bom te conhecer. A gente se esbarra por aí, um dia. Quem sabe. Você sabe onde me encontrar, eu vou tá sempre por ali. Pra.. você sabe, conversar.

É logo ali. A dois passos de distância.

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