25 de março de 2015

E mesmo com tudo o que passou, não me arrependo de nada

Trilha sonora: Céu azul - Charlie Brown Jr. ♪


Hoje era pra ser um dia igual aos outros, sabe? Mas não foi. Eu não sei bem o que aconteceu, quando eu percebi, já foi. Não vou negar que tenho esse meu jeito meio estranho de ser, mas cada um tem o seu jeito e esse é o meu. E você aprendeu a conviver com ele, não adianta esconder. Eu tenho consciência de todos os erros que cometi, ninguém é feito apenas de acertos. Nem você.

Depois de tantos tropeços, aprendi a viver um dia de cada vez, do jeito que cada um merece ser vivido. Se é esse o jeito certo, eu não sei, sei que é o meu jeito e é desse jeito que continuarei a viver. E você não tem obrigação nenhuma de gostar, eu sei bem disso. Mas, pense bem, quem é que faz por você hoje as coisas que te fiz até ontem? Digo, realmente existe alguém que tire um minuto do seu dia para perguntar como você está?

Eu posso ter todos os defeitos do mundo, mas eu nunca deixei de me preocupar com você. A cada momento do dia que eu tinha disponível, era pra você que eu me dedicava. E juro que continuaria a agir assim se eu não tivesse errado tanto assim com você. Mas entenda que eu não tinha muito o que fazer. As coisas complicaram para o meu lado e eu me assustei; fugi. Você não precisa me perdoar por esses atos falhos, eu apenas precisava dizê-los para você.

Entenda que todas as histórias tem um lado bom e, na nossa, não houve amor que não faltasse. Cada dia era único e ninguém era capaz de estragá-lo. A única energia que era gasta acontecia entre os nossos lábios num beijo feroz. Nada mais. Não tinha como reclamar da vida, até porque sempre tinha aqueles dias a toa em que passávamos ele inteirinho deitados, colados, na cama.

Eu sinto falta dessa época, onde a gente ainda conseguia se entender. Sinto falta das palavras que você me proferia e até da mão amiga que você me estendia. Mas a minha vida é tipo uma mistura de comédia com drama, sempre tem que ter algo para atrapalhar a fase boa que estou vivendo. Hoje eu entendo que o estorvo foi eu mesmo. E que você continua sendo a parte boa da minha história que vivi sem muito pensar e fazendo acontecer.

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