12 de outubro de 2012

Você, aí (e eu aqui)

Acredito que seja a primeira vez que não vou ao seu encontro quando você, indiretamente, vem ao meu. A primeira em três anos. Ou sete. Não sei. É tudo tão complicado. Ou meio. O que sinto não é fácil de descrever. Sei que é verdadeiro.

O mais verdadeiro.

De certa forma, você mudou a minha vida. E nisso eu posso afirmar que foi pra melhor. Porque por mais que eu não esteja aí, você está aqui. Presente nos meus pensamentos, nas minhas escolhas, nas minhas atitudes. É difícil não poder te sentir mais? Sim, é. Mas eu tive a minha vez. Só que eu queria... de novo.

Poder te ter perto mais uma vez talvez fosse o que eu mais precisasse nesses últimos tempos. A paz que você me traz é algo inexplicável. Os sorrisos bobos estampados em meu rosto são apenas o reflexo do que você se tornou.

Se sinto orgulho? Claro. Eu faço parte disso tudo, como não me orgulhar? Como não olhar pra trás e pensar "como você cresceu"?

Eu sei que não tenho uma importância tão grande assim para você. Pelo menos não como você tem para mim. Mas eu me esforço. Eu faço a minha parte. E é por isso que busco alternativas, pois por mais que eu não esteja aí, eu quero ir. Digo, até aí. O meu lugar é aí.

Aí. Não aqui.

Texto em homenagem a: Simple Plan
(sobre aquela sensação de não ir no show da sua banda preferida)

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