4 de julho de 2014

Pra que o medo vá embora, é preciso não desistir agora

A verdade é que ultimamente eu ando com medo!
Tanta coisa boa pra me acontecer daqui pra frente e eu vou acabar dando mais atenção justamente na que não me traz muitas lembranças boas. Sei que você não é igual a todos que já passaram por esse peito e mesmo assim ainda tenho medo. Quando me dou conta de que borboletas invadiram meu estômago, um passo pra trás eu sempre acabo dando. Eu tenho um certo receio de seguir em frente, sempre fico me perguntando se isso não vai acabar como todas as outras histórias que protagonizei. No fundo eu sei que não, mas é assim que acontece comigo, mal começo alguma coisa e já visualizo o final.

A gente tem se dado muito bem nesses dias, não vou negar. A quantidade de sorrisos que você me arranca durante essas 24 horas que o dia possui é algo que já até parei de contar. Você, de um jeito ou de outro, tá me fazendo reviver um dos sentimentos que eu já tanto idolatrei. Mas hoje, eu não sei. Não sei mais o que deve se fazer diante dele. Não sei se me entrego ou se espero. Tá rolando um conflito aqui entre a razão e a emoção. Você entende, né? Tantas vezes já tentei e olha só onde fui parar, em outra tentativa. Vai que nessa eu acerto. Mas vai que eu erro de novo. Vai que eu saio com o coração despedaçado novamente. Acho que aí não consigo mais me recompor. Apesar de que falei exatamente a mesma coisa da última vez. Ah...

Sei que esse dia chegaria e eu teria que tomar uma nova decisão. Sei que um novo alguém tomaria o lugar nesse esconderijo escuro que carrego comigo. E, pior, aprendi que devo me abrir sobre tudo o que penso, sinto, falo, escuto. Tudo. MAS É TÃO DIFÍCIL! Não é tão simples você, do nada, começar a falar enlouquecidamente sobre algo que você não quer ter e já está tendo. E eu só não quero ter porque já tive antes e a experiência foi a pior possível. Mas, como disse no começo, você não é igual. Só que isso não muda o meu passado. Talvez eu consiga mudar o meu futuro, mas o meu passado, bom, eu continuo carregando ele pra onde quer que eu vá.

Nem só de alegrias a minha vida vai ser feita. É preciso que uma lágrima escorra para que um sorriso possa se esboçar. E veja só, acho que de tantas lágrimas escorridas, eu não consigo mais manter a minha boca em outra posição que não seja essa meia lua levemente voltada para cima. Talvez a minha hora de ser feliz tenha finalmente chegado. E sei que talvez isso não dure pra sempre e que eu preciso aproveitar enquanto tenho chance. E esse é o meu maior medo. Não de aproveitar, não isso. O meu medo é o de realmente não poder te ter pra sempre. Porque, nessa altura, é tudo o que eu mais quero.

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