De tanto tentar sempre fazer o certo, achando que receberia o mesmo em troca, aprendi a não mais me importar. Deixa estar. Uns vão, outros vêm. E você fica aí. Parado. Sem reação. Dando a cara a tapa. Fazer o que.
Se liga. Nem todos são o que aparentam ser. Quando digo nem todos, quero dizer a maioria. Eles chegam, fazem o que querem e depois vão embora. Sem se importar com a bagunça que criaram. Eles sabem que, no fundo, a gente dá um jeitinho de arrumar. Não completamente, porque, você sabe, tem vezes que a gente bagunça tudo de novo. Sem motivo. Só porque quer.
As lembranças fazem parte do que há de pior. Lembrar dói. E ultimamente isso é o que mais incomoda. A dor. A lembrança. Você.
Você dói.
Logo eu, que já tinha deixado você de lado, resolvi trazer você pra mim de alguma forma novamente. Eu, que sei o que já não me faz mais bem, trago você de volta pra ver se tudo isso volta a ter algum sentido. Eu, que não bebo, queria um gole só pra esquecer.
Ou pra me aquecer.
...você não sabe o quão mal me fez.
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