22 de junho de 2012

Um dia daqueles

22 de junho. Sexta-feira. 7:15h da manhã. Despertador toca. E eu, como sempre, preguiçoso pra levantar. Enrolo um pouco, resmungo, viro pro lado. Não dá, levanto. Lavo meu rosto, faço um café, me arrumo e saio rumo a academia. Deu vontade. Estava chovendo. Mas fui. Eu e meu guarda-chuva. Meu maior problema é não olhar por onde ando. Dito e feito, poça de lama. Dou uma limpada por cima. Continuo andando. A chuva tinha parado. Meu humor melhorou um pouco. Um pouco. Volta a chover. Abro o guarda-chuva. Dou 10 passos e a porcaria da chuva aumenta. Ainda não sei o porquê de existir um objeto feito para te proteger da chuva sendo que ele não exerce sua função. Eis que resolvo voltar pra casa. Estava todo encharcado, eu que não ia chegar em um lugar público daquele jeito. Como castigo, a chuva aumenta mais um pouco. Aí eu desisto de tudo, meu fiel guarda-chuva já tinha virado no casaco. Mas to tranquilo, minha casa fica logo ali, virando a esquina. Só que nem todo mundo sabe disso. Inclusive o caminhoneiro que passou agora a pouco por mim. E que, diga-se de passagem, passou por um buraco e me molhou mais um pouco da canela pra cima. Legal, belo começo de dia. Ainda tenho o resto dele pra viver. Ou me foder. Nessas circunstâncias, tanto faz.

Quem tá na chuva é pra se molhar. Literalmente.

Um comentário:

  1. Não há escapatória..
    Estou seguindo, peço que faça o mesmo.
    lo-ve-ly.blogspot.com
    Agradeço!

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