11 de setembro de 2010

Carta de um amante qualquer

Olá, meu amor. Já disseram o quanto está linda hoje? Se não, tenha a certeza disso. Sei que, o que escrevo aqui, você jamais lerá. Afinal, eu sou um ninguém. Digo, para ti. Você não sabe quem sou, como sou, o que quero ou onde moro. Dizer que quero te ter apenas pra mim já se tornou tão clichê, mas mesmo assim, torno a repetir. Como seria bom poder te ter envolta a meus braços, te acariciando e te enchendo de mimos. Mas no momento, isso está tão impossível de acontecer. Sequer os seus lábios eu posso tocar com os meus. Talvez eu tenha medo do fato de você me confundir com o outro. Nunca me dei bem com relacionamentos; nunca foram duradouros. O pior é que eu me preocupo com esse tal de amor. Talvez seja por isso que ainda não encontrei o meu alguém. Eu procuro demais. Mas foi procurando que eu te achei. Em meio a tempestades, você me veio como um fio de esperança. A esperança que eu já tinha matado e enterrado. Talvez você seja o alguém certo pra mim. Não sei, meu amor, não sei. Aposto minha vida que nunca tenha passado pela sua cabeça o tamanho desse amor que tenho guardado aqui no peito. Já tentei, de alguma forma, mostrar-lhe isso tudo. Mas desisti todas as vezes. E é por isso que escrevo esta carta.. para te dar o meu último suspiro, o meu último eu te amo e o meu único adeus.

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